Finalista do Lucerne Festival Contemporary Conducting Program em 2024, Felipe Biesek foi premiado em terceiro lugar no Concurso de Regência Isaac Karabtchevsky e eleito aluno destaque do Szolnok Masterclass na Hungria. Como academista da Osesp, recebeu mentoria de Thierry Fischer, Marin Alsop, David Robertson, Giancarlo Guerrero, Louis Langrée, Neil Thompson e Wagner Polistchuk, regendo a suíte Der Rosenkavalier, de Richard Strauss, e as Sinfonias nº 22 e nº 30, de Haydn, em masterclasses com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.

Em novembro de 2024, participou do Taller de Dirección Orquestal com a Real Filarmonía de Galicia, na Espanha, sob orientação de Baldur Brönnimann e Jordi Francés, onde regeu Ceci n’est pas une valse, de Raquel García-Tomás, e a Sinfonia nº 2, de Brahms. No mesmo ano, foi assistente no Requiem de Brahms e regeu a Orquestra da Costa Atlântica, em Portugal, interpretando a abertura König Enzio, de Wagner, a abertura Egmont, de Beethoven, e a Sinfonia nº 4, de Schubert.

Como regente de ópera, destacou-se em 2023 como diretor musical da ópera Anjo Negro, de João Guilherme Ripper, cuja temporada no Teatro Guaíra reuniu cerca de 6 mil espectadores. No mesmo ano, dirigiu a montagem de La Sonnambula, de Bellini, com a Companhia de Ópera Santa Cecilia. Em 2022, foi nomeado regente assistente da Orquestra Filarmônica da UFPR, atuando ao lado do diretor artístico Harry Crowl e do regente titular Marcio Steuernagel.

É presença constante nos principais festivais da América do Sul. Como bolsista do Festival de Campos do Jordão, participou de três edições, estudando com Josep Caballé Domenech, Mikhail Agrest, Henrik Schaefer, Rebecca Tong, Maximiano Valdés e Marcelo Lehninger. Com a orquestra do festival, regeu obras como o Poema do Êxtase, de Scriabin, a Sinfonia nº 5, de Mahler, a Pastoral, de Beethoven, O Pássaro de Fogo, de Stravinsky, La Mer, de Debussy e a Sinfonia nº 9, de Dvořák.

Após se destacar como aluno do Femusc em 2022, retornou em 2023 como regente assistente, colaborando nas produções de Orfeo, de Monteverdi, Orfeo, de Gluck, e na montagem da Paixão Segundo São Mateus, de J. S. Bach, sob direção de Alex Klein.

Felipe já regeu orquestras como: Real Filharmonía de Galicia, OSESP, Orquestra Filarmônica de Goiás, Petrobrás Sinfônica, Orquestra de Câmara de Curitiba, Orquestra Sinfônica da UEL, Orquestra de Câmara Ciudadana de Concepción, GRU Sinfônica, Orquestra Jovem de Guarulhos, Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, Camerata Filarmônica de Indaiatuba, Orquestra da Costa Atlântica, além das orquestras da Hochschule für Musik Freiburg e da Hochschule für Musik Nürnberg. Entre os coros que regeu estão o Coro da Osesp, o Béla Bartók Chamber Choir, o Kodály Choir of Debrecen e o Madrigal da UFPR.

Paralelamente, Felipe mantém ativa carreira como instrumentista. Trabalha como violonista, flautista, pianista acompanhador e intérprete de instrumentos antigos de corda pulsada, como o alaúde, a teorba e a guitarra barroca. Atuou em festivais e ensembles de Música Antiga, tocando baixo contínuo e repertório solista. Tocou os Concertos de Brandemburgo com Jessica Park sob a direção de Ricardo Kaji, a Paixão Segundo São Mateus sob a direção de Alex Klein e recentemente integrou a montagem da ópera La liberazione di Ruggiero dall’isola d’Alcina, de Francesca Caccini, sob direção de Natália Laranjeira.

Graduado em Educação Musical pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Felipe destacou-se como violonista em recitais solo e de música de câmara contemporânea. Em 2021, concluiu sua pós-graduação em Regência Orquestral.

Sua formação teve início no canto coral aos 8 anos. Em 2010, ingressou no Coro da UFPR, onde logo passou a atuar como regente assistente, conduzindo o grupo em dezenas de concertos e se destacando pela direção de temporadas temáticas, como a dedicada a Giuseppe Verdi (2017), além de réquiens de Fauré, Dvořák e Mozart (2018).

Em 2016, fundou o ensemble vocal Tempo do Sentir, dedicado à música da Renascença e do século XX, com o qual gravou um CD em 2019, reunindo obras de Lassus, Banchieri, Monteverdi e Rachmaninoff.